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sábado, 26 de novembro de 2016

COMUNICADO DO CAF À MASTERFOOT




COMUNICADO

À luz das incidências, e incidentes, ocorridos na partida de ontem, jogo da 3ª jornada frente à equipa do Vitocaste, e uma vez que nos sentimos lesados, acima de tudo na imagem da nossa equipa com evidentes reflexos para a motivação pela qual entrámos no Vosso torneio, gostaríamos de esclarecer alguns pontos:

1.       A imagem que foi acoplada à nossa equipa, a qual emergiu já de torneios anteriores e que, inclusive, originou a nossa saída na altura do Vosso torneio, de equipa complicada, arruaceira e conflituosa transformou-se numa imagem de marca que refutamos e repudiamos.
2.       Com efeito, podemos ter uma postura por vezes mais expressiva na forma como reclamamos de certas decisões que nos prejudicam mas nunca fomos uma equipa violenta, agressiva fora da competitividade norma de um jogo ou maldosa para com adversários, árbitros ou organização.
3.       Aliás, do visionamento de inúmeros jogos resulta a constatação de várias equipas terem jogadores e historial que muitas vezes resultam em acções e posturas muito mais gravosas dos que as que nos poderão ser imputadas.
4.       Note-se que as únicas expulsões que registamos no Vosso torneio surgiram na sequência do evitar um golo com a mão de um nosso defesa (Bruno) e numa falta fora da área em zona não perigosa do nosso guarda-redes (Manel) numa decisão forçada e curiosamente pelo mesmo árbitro do jogo de ontem.
5.       Este intróito justifica-se pelas ocorrências de ontem em que a deplorável arbitragem da partida denotou uma parcialidade nas suas decisões que evidente prejuízo para a nossa equipa e que só não originou consequências de maior gravidade graças à ponderação e sangue frio dos nossos elementos.
6.       Se quanto às decisões técnicas do árbitro de nada nos serve vir aqui lamentar ou enunciá-las facto é que assistimos a uma 1ª parte sem incidentes e onde apenas, em caso de dúvida, era a nossa equipa sancionada como por exemplo no lance que originou o 1º golo adversário em que uma falta por nós sofrida resultou no livre directo que nos penalizaria com o 0-1.
7.       Mas se o critério técnico, que ao longo de toda a partida não foi igual para as duas equipas, não podemos contestar por não poder comprovar, já quanto ao critério disciplinar somos obrigados a vincar a nossa indignação.
8.       O nosso jogador nº 4, Bruno Barroso, consequência da sua solidez defensiva e atitude, sempre de forma leal mas determinada, foi agredido a pontapé por um elemento adversário o qual, em face da reacção imediata e indignada de todos os elementos da nossa equipa junto do lance, nomeadamente os do “banco” ainda se manifestou em atitudes provocatórias.
9.       Aos costumes o árbitro disse: “Não vi”.

10.   O mesmo jogador, Bruno, foi agredido na cara com uma cotovelada a qual deixou marcas, de forma intencional e despropositada por um adversário.
11.   Aos costumes o árbitro disse: “Não vi”.   
12.   O nosso jogador nº 9, João Abreu, jogador leal e sem qualquer registo disciplinar em todos os Vossos torneios, teve uma atitude irreflectida e, com ou sem intenção, atingiu um adversário e viu o cartão vermelho directo o qual não é por nós obviamente contestado.
13.   Na sequência desse lance gerou-se um sururu originado pela atitude de jogadores adversários que reagiram de forma impulsiva, intimidatória e violenta.
14.   O capitão da equipa adversária correu trinta metros para vir empurrar com força despropositada o nosso jogador que imediatamente após o lance já reconhecera e seu erro e procurava pedir desculpa ao adversário.
15.   Um jogador adversário, de calções vermelhos, chegou a armar o braço em posição de desferir um soco.
16.   Só não aconteceram vias de facto porque toda a nossa equipa interviu a separar os intervenientes e acalmando a situação.
17.   Nenhum elemento da nossa equipa assumiu qualquer postura agressiva ou intimidatória mas sim conciliatória.
18.   O árbitro mostrou o amarelo a um adversário que não era nenhum dos aqui citados.
19.   Perante o nosso protesto quanto à dualidade de critério disciplinar o árbitro, aos costumes, disse “Não vi”.
20.   O Vosso representante no torneio interviu dentro de campo chamando os dois capitães de equipa mas optou depois para declarar alto e a bom som que ou as coisas serenavam ou terminava ali a partida, o que se aceitaria não fosse o facto de se ter dirigido à nossa equipa em face dos nossos protestos ignorando assim toda a sua génese ao invés de falar em exclusivo com os capitães dado que os tinha chamado.
21.   Não obstante os factos aqui descritos avançámos para a conclusão do jogo, em inferioridade numérica, mas sempre a tentar jogar e a bola, e evitando atritos, pese embora a postura provocatória adoptada pela Vitocaste.
22.   Mesmo assim a postura do árbitro não se alterou e de forma escandalosa evidente em factos:
·         O nosso jogador Bruno protestou de forma mais veemente a não marcação de uma falta a nosso favor e viu cartão amarelo.
·         O nosso jogador Manel protestou de forma mais veemente a marcação ao contrário de um lançamento lateral e viu cartão amarelo
·         O jogador Toninho Pinto do Vitocaste pediu uma falta que o árbitro não considerou mandando-o levantar e em resposta gritou-lhe de forma audível para todo o pavilhão “Vai pró caralho” e o que o árbitro fez? NADA.
Note-se que em vários pontos desta exposição somos forçados a referirmo-nos aos intervenientes como “jogador adversário”.
Tal facto prende-se com uma falha grave da Vossa organização que à muito vimos a referir que é a completa bandalheira nos equipamentos de algumas equipas.
No caso da Vitocaste chega-se ao cúmulo de jogarem apenas com t-shirts brancas anónimas sem qualquer número identificativo.
Jogam assim no anonimato no meio da confusão e profusão de lances e o argumento de quem está de fora poder conhecê-los a todos pela cara de nada vale dentro de campo para adversários ou árbitros que na intensidade do jogo não andam a fixar caras.
Em face do exposto gostaríamos que de, forma definitiva, assumam se entendem que a nossa equipa está a mais no Vosso torneio e, assim, a exemplo de outras equipas nos sugiram a nossa saída.
Frise-se, por fim, que apesar da postura por vezes intensa da nossa equipa não somos violentos nem agressivos.
Os 5 amarelos e 1 vermelho ontem vistos contra apenas um amarelo adversário é algo de chocante e que nos indigna.
Não se use o argumento de não saber perder que não é o nosso caso como ainda a semana passada se viu em que perante uma derrota injusta por 0-5 felicitámos no final os adversários bem como o árbitro pela sua prestação.
Refutamos por completo a imagem que nos pretendem colar e reservamo-nos no direito de, perante a repetição de situações como a de ontem, abandonar não só o terreno de jogo como o Vosso torneio de imediato uma vez que o que nos motiva é jogar futebol em competição de forma saudável.

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