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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

8ª JORNADA: ARTFACTU 1 CDOM 1 - JOGO DE EQUILIBRIOS

Reportagem

Uma semana depois de se terem defrontado em jogo a contar para a Taça, com a vitória a sorrir ao Olivais e Moscavide por 4-0, esta equipa e o Clube ArtFactu voltavam a defrontar-se desta vez em jogo a contar para o campeonato. Este jogo era uma espécie de tira-teimas já que, se o Olivais e Moscavide foi mais forte no jogo da Taça, o Clube ArtFactu havia levado a melhor no jogo da primeira volta.
Cedo se percebeu que a partida iria ser disputada, um pouco à semelhança do jogo anterior cujo resultado desnivelado apenas surgiu nos últimos minutos de jogo. Em relação ao jogo anterior, o Olivais e Moscavide via-se privado de Nuno Roque e o ArtFactu surgia reforçado de Ricardo Carrasquinho. Estas alterações ajudaram a equilibrar a contenda. O Clube ArtFactu entrou melhor e Pedro Meren podia ter feito melhor, de cabeça, após cruzamento de Ricardo Carrasquinho. O mesmo Pedro Meren voltou a estar em evidência após boa jogada individual mas encontrou pela frente o guarda-redes Tiago Silva que, com uma grande defesa, impediu o golo à equipa "encarnada". O Olivais e Moscavide reagiu de imediato e Ricardo Maia, de cabeça, obrigou Manuel Pinheiro a ter de se aplicar. Contudo, era o Clube ArtFactu que estava na mó de cima e, aos 14 minutos, adiantou-se no marcador. Excelente jogada de combinação entre Ricardo Carrasquinho e Pedro Flores com este a isolar-se e a levar a melhor no duelo com Tiago Silva. Motivado por este golo, o ArtFactu podia ter dilatado a vantagem mas Ricardo Carrasquinho, muito bem servido por Pedro Meren, não conseguiu bater Tiago Silva. Antes do descanso, o Olivais e Moscavide criou a sua melhor ocasião em todo o primeiro tempo mas Rui Filipe Gémeo, desmarcado por Ricardo Maia, revelou-se pouco assertivo no momento da finalização. Ao intervalo, o ArtFactu vencia por 1-0.
No segundo tempo, esperava-se um Olivais e Moscavide mais forte e assim aconteceu. A equipa entrou com outra atitude e José Branco e Rui Matos deram os primeiros avisos logo nos instantes iniciais da etapa complementar. Manuel Pinheiro ia adiando o tento do empate mas, aos 31 minutos, nada pôde fazer para travar o remate do homónimo Manuel Baptista. Este, no seu jeito agressivo - no bom sentido - roubou a bola a Pedro Meren tentando depois a sua sorte, restabelecendo o empate. Na luta pelos primeiros lugares, o Olivais e Moscavide, já conhecedor da vitória do A.C. Mabic, pressionou no sentido de somar os três pontos em disputa. Oportunidades não faltaram mas a pontaria deixou muito a desejar. Rui Matos foi o mais inconformado nesta fase mas até a trave serviu para impedir que este jogador facturasse. Ricardo Maia e Jorge Rosa também tentaram mas sem sucesso. Do lado contrário, Pedro Meren e Ricardo Carrasquinho podiam ter resolvido a partida a favor do ArtFactu mas o empate acaba por constituir o desfecho mais justo.
Manuel Baptista, do lado do Olivais e Moscavide, e Ricardo Carrasquinho, por parte do Clube ArtFactu, foram os melhores em campo.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

J7 - ARTFACTU 1 MABIC 3: TIROS NO PRÓPRIO PÉ

Crónica MF:

Reportagem

Com o campeonato marcado pelo equilíbrio, qualquer jogo deste torneio torna-se imprevisível. O Clube ArtFactu, que já havia vencido alguns dos principais candidatos ao título, pretendia agora bater o pé ao A. C. Mabic que liderava isolado a tabela classificativa.
Antevia-se um bom jogo e, mais uma vez, assim aconteceu. Equilíbrio e emoção não faltaram sobretudo no primeiro tempo, período no qual os dois guarda-redes tiveram de se aplicar para evitar que a sua baliza fosse violada. Começou melhor o A.C. Mabic com Joaquim Rijo a obrigar Manuel Pinheiro a ter de se aplicar. O ArtFactu respondeu por intermédio de Ricardo Carrasquinho que, nesta partida, foi claramente o jogador mais inconformado dos "encarnados". Por duas vezes, o médio tentou a sua sorte de longe valendo ao A.C. Mabic a atenção do seu guardião José Jesus. No melhor período do ArtFactu, o golo esteve próximo de acontecer mas faltou uma pontinha de sorte a João Abreu que viu o seu remate ser devolvido pela trave. E, como quem não marca, acaba normalmente por sofrer, o A.C. Mabic acabou por se colocar em vantagem um pouco contra a corrente de jogo. Na sequência de um livre indirecto apontado por Mário Manteiga, a bola sobrou para Vítor Santos que, com um remate cruzado, abriu o activo, fazendo o 1-0 resultado com que se atingiu o intervalo.
No segundo tempo, a partida ficou marcada pela expulsão, por palavras, de José Russo. Com mais um elemento em campo, o A.C. Mabic tirou partido dessa situação e Manuel Pinheiro foi adiando o segundo golo dos "amarelos" com boas defesas a remates de Marco Pombo e Vítor Santos. Contudo, aos 42 minutos nada pôde fazer para impedir a festa do A.C. Mabic após uma excelente jogada colectiva finalizada por Bruno Nunes. No entanto, já se conhece a fibra dos jogadores do Clube ArtFactu que, mesmo a perder por 2-0 e em inferioridade numérica, nunca viraram a cara à luta. Num pontapé de raiva, Ricardo Carrasquinho recolocou a sua equipa na discussão pelo resultado a sete minutos do fim. A incerteza quanto ao vencedor permaneceria até perto do minuto 48, altura em que Vítor Santos, de longe, recolocou a sua equipa a vencer por dois golos de diferença. Estava feito o 3-1 final e o segundo da conta pessoal de Vítor Santos. Até final, o ArtFactu não baixou os braços e Bruno Barroso ficou a milímetros do 3-2, resultado que talvez traduzisse melhor o que se passou em campo. Ainda assim, a vitória do A.C. Mabic não sofre contestação.
Vítor Santos, por parte do A.C. Mabic, e Ricardo Carrasquinho, do lado do ArtFactu, foram os melhores em campo.


12 Manel, 4 Bruno, 17 Cardoso, 15 Russo (CV), 9 Abreu, 8 Alex, 14 Flores, 13 Ricardo (1) e 6 Pedro