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quarta-feira, 30 de abril de 2014

J10 - ARTFACTU 2 AXA ASSISTANCE 4: TIRO NO PÉ

Na ressaca da deslocação ao Norte a equipa tinha pela frente um adversário difícil, mas ao nosso alcance, e a soberana oportunidade de praticamente carimbar o passaporte para a final nacional do campeonato.
Para isso só a vitória interessava uma vez que, dada a vitória dos PVW no jogo anterior, o empate já os colocava fora do nosso alcance.
Apesar de alertada para as dificuldades da partida e do apelo à concentração e entre-ajuda o certo é que, mais uma vez (!), a equipa entrou em jogo algo desconexa, apática mesmo, e disso se aproveitou o adversário para ganhar supremacia no jogo explorando os seus jogadores jovens e rápidos da sua linha ofensiva.
Com o perigo a rondar mais a nossa baliza pese embora as primeiras perdidas igualmente do nosso ataque com David e Alex próximos do golo seria na sequência da marcação de um canto que a AXA inauguraria o marcador.
Golo difícil de encaixar com o canto a ser batido a meia altura mas fazendo a bola chegar sem oposição ao jogador da AXA que ao primeiro poste desviou para o fundo da baliza sem hipótese para o Manel.
E poucos minutos depois chegaria o segundo golo da AXA num ataque pela esquerda após mais uma perda de bola nosso na transição ofensiva, o que aconteceu em demasia, com Manel a defender o primeiro remate surgindo um adversário a fazer a recarga à vontade perante a falta de reacção dos nossos jogadores.
A perder 0-2 a nossa equipa entrou em modo muito mais competitivo, como deveria ter entrado de início, e o jogo passou a decorrer muito mais no meio campo adversário.
À beira do intervalo Agapito entra na área pela esquerda e é claramente derrubado em lance para penalty que o árbitro assinalou ficando os cartões no bolso, quer pela falta quer pelas ofensas injuriosas e agressivas de que foi alvo, as quais engoliu em seco sem tomar qualquer atitude.
Cardoso não vacilou na altura da marcação da grande penalidade e fazia o resultado ao intervalo assinalar 1-2 num golo que trazia um reforço de moral para a segunda parte.
Segunda parte essa que viu um equipa da ArtFactu entrar em grande, dominadora, de pressão alta, e em busca acelerado do golo.
A sorte parecia madrasta já que a bola teimava em não entrar quer pela brilhante exibição do guarda-redes adversário, quer pelo azar em mais um ressalto ou desvio de bola no último instante, quer ainda por algum excesso de individualismo quando o jogo entrava na área da AXA.
Quando David num imponente golpe de cabeça restabelecia a igualdade justiça era feita e parecia que tudo estava encaminhado para a nossa vitória.
Ao futebol sempre em busca de rápidos contra-ataques e de pressão sobre o árbitro com discussão constante por parte de vários jogadores adversários perante a passividade deste, respondia a nossa equipa com vontade de ganhar e busca pelo terceiro golo.
Mas a sorte nada queria connosco.
Em mais uma jogada de ataque Agapito remata com estrondo ao poste fazendo a bola sair da área para os pés de um adversário que em contra-ataque obriga Rita a ceder canto, e desse canto surge o 2-3 com um adversário a marcar de cabeça, à vontade, junto à marca de penalty.
A nossa resposta não se fez demorar e o 3-3 esteve sempre eminente mas o golo não surgia, os individualismos reapareciam e, num contra-ataque, a AXA mataria o jogo ao chegar ao 2-4.
Flores ainda seria derrubado claramente na grande área mas um árbitro perdido em campo já só se preocupava em apitar para o final do jogo ainda antes de cumpridos os 25m regulamentares.


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