No jogo do título para a equipa adversária a nossa equipa apresentou-se tranquila uma vez que a pressão e a obrigação de ganhar estava toda do lado dos Galácticos, embora com apenas 8 jogadores dada as ausências de Peter, Alex e Flores.
A jogar o jogo pelo jogo, sem essa pressão mas com a obrigatoriedade de fazer um jogo sério dado os interesses alheios em disputa, o nosso futebol foi fluindo em contraste com o jogo mais ansioso e muitas vezes precipitado do adversário.
E com Cardoso a inaugurar bem cedo o marcador com um golo de bandeira a pressão aumentou ainda mais para o lado dos Galácticos.
Estes iam optando quase sempre pelos remates de fora da área, quase sempre potentes mas invariavelmente ao lado, e quando saiam enquadrados com a nossa baliza encontravam o Manel de regresso às sua grandes noites.
Com a partida a ser bem disputada, nestes moldes, surgia a única nota negativa na noite com a lesão do abnegado Rita que deixava a equipa com apenas 7 jogadores, logo, sem qualquer opção no banco.
Contudo, mesmo a fechar a primeira parte, Abreu surge lesto ao segundo poste a desviar a bola para o fundo da baliza dos Galácticos fazendo o 2-0 com que se chegou ao intervalo.
Para a segunda parte os Galácticos vieram com tudo para o ataque dado que lhes bastava o empate para vencerem o torneio mas encontraram uma equipa muito coesa e solidária na defesa com Bruno a desdobrar-se no seu comando.
E é na sequência de mais um desses ataques que Pedro ganha a bola colocando-a de pronto na frente encontrando David a recebê-la na perfeição desviando-a do guarda-redes adversário e fazendo o 3-0.
Sem perderem a alma mas já com mais coração que cabeça os Galácticos reduziriam para 3-1 mas o jogo entrava numa fase em que abriam muito espaço nas suas costas.
Contudo, com o Abreu já debilitado por lesão e já vários jogadores em défice físico a nossa equipa já não conseguia explorar o espaço dado para o contra-ataque e surgiria assim ainda o 3-2 com que terminaria a partida.
Resultado inglório para os Galácticos que, pelo torneio que fizeram mereciam ter sido campeões tendo, contudo, acusado a pressão nestes últimos dois jogos em que precisavam apenas de um empate mas perderam ambas as partidas por um golo de diferença.
Quanto à Artfactu abandona este torneio com uma vitória que vinca o nosso fairplay quanto à postura e dignidade posta em jogo não entrando na escolha do campeão dado que esse ónus pertencia aos candidatos à vitória e não a nós.
Com toda a equipa em grande destaque Bruno merece o prémio Man of the Match!
Com toda a equipa em grande destaque Bruno merece o prémio Man of the Match!
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