Com
o pedido de adiamento do jogo recusado e dado que a falta de
comparência não é apanágio da nossa equipa, dissemos presente ao jogo
graças ao espírito de sacrifício do Cardoso e do Meren, em dificuldades
físicas e, para tornar o cenário mais sombrio, dado o atraso do Manel
que apenas entrou no jogo cerca dos 15 minutos, com o Cardoso na baliza e sem
ninguém de fora para rodar.
Pena é que não seja
sempre assim mas o certo é que mais uma vez esta equipa fez das
fraquezas forças e ressurgiu um enorme espírito de união que se
transformou numa coesão alicerçada em solidez defensiva unida pela entre
ajuda que bloqueou a nossa baliza ao adversário sobrando para o Cardoso
poucas intervenções às quais respondeu com autoridade e segurança.
Sem
o adversário conseguir assim uma única ocasião flagrante de golo o
nosso jogo ofensivo ia conseguindo algumas brechas e criando perigo como
num remate de longe de Rita que o guarda-redes adversário defendeu com
dificuldade para canto ou um remate já na área de Dudu que a bola raspar
o poste.
Ao minuto 15 tudo aconteceria em
simultâneo: Méren fura pelo meio e dispara uma bomba que embateu com
violência na barra da baliza dos Ibizas e acto contínuo sofreu uma
entrada excessivamente dura que o obrigou a sair de jogo por largos
minutos. Tal coincidiu com a chegada de Manel para a Baliza fazendo com
que Cardoso tomasse o seu posto natural salvando-nos de ficar a jogar só
com 6 e na transformação do livre directo Alex iria arrancar um remate
forte e colocado que passou a barreira e só parou no fundo da baliza
adversária fazendo o 1-0.
As alterações na
equipa e no marcador tiveram o condão de não alterar a matriz da nossa
exibição e continuámos a ser a equipa mais sólida no jogando chegando ao
2-0 de novo por Alex agora num remate de primeira do lado direito do
nosso ataque a fazer a bola entrar junto ao poste mais afastado.
Mesmo
com 2-0 até ao intervalo a ocasião mais flagrante de golo seria ainda a
do Cardoso que descaído para a esquerda dominou a bola, tirou o defesa
do caminho flectindo para o centro e rematou em arco fora do alcance do
guarda-redes mas acertando em cheio no poste.
Com
as limitações físicas de alguns e o cansaço de outros a segunda parte
exigia maior concentração ainda mas o certo é que a nossa entrada em
jogo não foi bem conseguida. Muito mais pressionaste aproveitou o
adversário para reduzir para 2-1, para ter uma grande ocasião de golo
negada por Manel com uma defesa monumental mas todavia para chegar ao
2-2 num auto golo de Alex a executar mal um corte para evitar o golo a
um adversário.
Parecia que a costumada malapata
da nossa equipa nos visitava de novo para vermos esfumar-se mais uma
vitória mas a raça da equipa, bem exemplificada por Rita que foi enorme
na garra que deu à sua exibição, viria trazer o suplemento vitamínico
que nos fez ressurgir no jogo.
Alex na cara do
golo ficou a centímetros do Hat-trick, Tomás isolado apesar da bola vir
difícil ficou a milímetros do toque final, Meren num remate frontal viu o
guarda-redes adversário defender com dificuldade e Cardoso a passe
longo de Pedro cabeceou para o golo mas um toque in extremis do
guarda-redes desviou a bola para ir embater na barra.
Melhor
sorte teríamos em novo passe longo, agora de Rita, de novo para a
cabeça de Cardoso que, desta vez, desviou a bola do alcance do
guarda-redes colocando a nossa equipa de novo na frente do marcador.
Com
maiores cuidados defensivos mas sem deixar de tentar o contra golpe
iríamos já perto do final beneficiar de um livre directo sofrido por
Cardoso que ele mesmo se encarregaria de bater fazendo a bola furar a
barreira contrária entrando para total deleite da nossa equipa na baliza
adversária fechando o marcador em 4-2.
Grande
vitória da nossa equipa perante um cenário desfavorável que se
apresentara dadas as várias ausências e limitações dos presentes mas que
nasceu do espírito de equipa que deveríamos ter ser presente nos nossos
jogos.
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