"Num sistema hierárquico, todo funcionário tende a ser promovido até ao seu nível de incompetência." Mas nem sempre a teoria encontra eco na realidade. Com uma equipa pautada com inúmeras baixas a justificar o recurso às chamadas de Tomás e André Ferreira o início do jogo mostrou uma equipa à procura de entrosamentos e ocupação do espaço no campo. O adversário, com maior défice técnico mas mais forte fisicamente equilibrava o jogo no qual as duas equipas se anulavam mutuamente. O abanão no jogo viria do homem da noite. Assumindo o lugar mais avançado da equipa Peter receberia a bola passada por Pedro e após rodopiar remataria de pronto à baliza adversária fazendo a bola tabelar ainda num adversário antes de se alojar no fundo das redes. Ainda o adversário tentava digerir o golo sofrido e já André fugia pela direita centrando para Méren que rematava de forma indefensável para o 2-0. Com o jogo aparentemente controlado uma perda de bola após ressaltos no meio campo proporcionava uma jogada de ataque ao adversário finalizada com forte remate a fazer a bola entrar rente ao poste esquerdo do Manel que nada podia fazer para evitar o golo. Com Méren muito activo e sempre em destaque na partida uma jogada individual sua proporcionaria uma grande defesa ao guarda-redes da Autocab mas com a bola a ir parar aos pés de Flores que, de ângulo já muito reduzido, rematava em arco fazendo com um grande golo o 3-1. De novo com o jogo na mão viriam minutos de desposicionamento da equipa a ficar perdida em campo a permitir o 3-2 num remate frontal à baliza sem oposição e o 3-3 num lançamento para as costas da nossa defesa onde surgiria um adversário a cabecear isolado sem que, mais uma vez, Manel tivesse possibilidade de os evitar. Ao intervalo a equipa corrigiu a postura a ter em campo e a segunda parte trouxe um novo rigor defensivo a não permitir ao adversário a criação de jogadas de perigo com Manel a resolver todas as situações que a si chegavam. Ofensivamente já as nossas dificuldades eram maiores e as poucas ocasiões criadas não eram aproveitadas com destaque para um remate de cabeça de Tomás ao poste. O tempo de jogo ia avançando criando o espectro de um empate quando Peter entrega a bola a Méren que a recebe junto à linha lateral do lado direito do nosso ataque aplicando, sem balanço, um remate portentoso fazendo da bola um míssel indefensável marcando o golo do jogo. Com 4-3 a equipa centrava ainda mais o jogo no rigor defensivo com Flores e André num vaivém a dar o corpo às balas até que chegaria novo momento alto do Peter. Lançamento de linha lateral marcado por Tomás a lançar a bola para a área onde Peter de cabeça, de costas para a baliza, fez a bola sobrevoar o guarda-redes adversário fazendo o 5-3. Jogo controlado até aos minutos finais a selar uma vitória dura num jogo intenso e duro mas leal. |
Criado em 19-10-2010
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sábado, 4 de março de 2017
ARTFACTU 5 AUTOCAB 3: O PRINCÍPIO DE PETER?
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