Uma equipa é a soma de todas as suas partes unidas em torno de um objectivo comum.
O individualismo excessivo ao invés de acrescentar valor causa fragmentação ao satisfazer apenas o ego individual em detrimento do colectivo desprezando o objectivo comum e a união do grupo.
Posto isto, e não esquecendo que a filosofia que presidiu à criação do nosso Clube foi a de preservar este grupo formidável de amigos partilhando o gosto pelo futebol de forma competitiva mas, acima de tudo, divertida para gozo de bons momentos e escape das atribuladas vidas pessoais e profissionais, julgo ser o momento de o relembrar numa altura em que se disputa ainda o torneio e outro já se inicia.
Se a competitividade se tornar a única razão de ser da equipa alguém se encarregue da reconstrução da mesma pois os seus alicerces irão ruir por, para alguns, deixará de fazer sentido a sua continuidade.
Para nos chatearmos já basta os problemas a que todos estaremos certamente alheios.
Para a história fica um jogo que poderia ter sido mais discutido pela nossa equipa se tivéssemos sido isso mesmo: uma equipa.
Se aos 2 segundos Ricardo no pontapé de saída fazia a bola esbarrar na trave adversária aos 30s a Renault faria mesmo o golo.
E até à oferta do segundo golo ao adversário assistimos a mais de 15m de um bom jogo discutido quase taco a taco com ocasiões em ambas as balizas apesar da enorme diferença de idades e velocidade das duas equipas.
Depois disso foi o cada um por si e não só...
Golos de David no 1-1 após excelente jogada colectiva e de Cardoso no 2-5 a rematar de primeira após passe milimétrico de Flores.
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