O acumular de situações que a equipa tem sentido na pele ao longo dos últimos tempos teve o seu apogeu ao minuto 35 do jogo de ontem.
A nossa equipa tem sofrido o rigor de algumas arbitragens no que concerne a acções disciplinares e castigos máximos, umas justas outras injustas, mas com isso tem vivido e se resignado.
Mais difícil de é entender a falta de critério quando iguais situações seriam oponíveis aos nossos adversários.
Ofensas a árbitros perdoadas, jogadores a defender com a mão no lugar do guarda-redes sem serem excluídos, entradas duras ignoradas e lances claros de penalty escamoteados.
Ontem o copo de água transbordou.
Naquela que parecia uma arbitragem imparcial a partir do momento em que assinalou o penalty sobre o Agapito e foi mimado com um chorrilho de insultos e ameaças passou a apitar a pedido.
E se ainda na primeira parte, num lance em que Bruno não comete qualquer irregularidade e em que nada ia assinalar, mas sob imediata pressão acabou por apitar, ainda teve um remoque de consciência e marcou a inexistente mão fora da área quando o Bruno estava lá dentro, deu-se o descalabro.
Cercado e pressionado ao intervalo veio para a segunda parte de forma a, ao minuto 35, num lance em que Manel sai da baliza e desvia a bola com a mão sendo depois atingido pelo adversário que entra de pé em riste não fazendo qualquer menção, pelo contrário, de evitar o choque, assinala penalty e, recusando qualquer conversa de forma preponente respondeu aos nossos protestos dando ordem de expulsão ao Manel pela falta que ele assinalou ao contrário.
Depois...
Acabou o jogo!
Quem sai de casa numa noite de temporal (chuva, frio e vento forte) para jogar à bola vai para divertir-se e não para discutir ou se chatear. E é para isso que pagamos, repito, pagamos.
Quem lá vai em trabalho e a ganhar dinheiro tem de meter na cabeça que pode errar mas não pode tratar que pagam com altivez e desrespeito em vez do insubstituível bom senso!
Em génese, quem lhe paga somos nós apesar de sabermos que se fosse bom estava a apitar profissionais que são pagos para jogar e que, esses sim, têm outros deveres e obrigações!
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