Criado em 19-10-2010
www.facebook.com/clube.artfactu

sábado, 6 de abril de 2013

ARTFACTU 5 GEFIS 3: JOGO EM MODO MONTANHA RUSSA

O jogo esteve tremido!
Se Quentin Tarantino realizasse um filme de uma partida de futebol o resultado não seria muito diferente do que aconteceu neste jogo.
A nossa equipa entrou no jogo concentrada e começou por deter a iniciativa do jogo pelo que seria contra a corrente do jogo que os Gefis se adiantavam na partida num rápido contra-ataque.
Ainda estávamos a tentar reagir quando surge o momento capital que iria marcar a partida.
David Antunes, excelente embora conflituoso jogador da Gefis, ultrapassa Rita aguentando a sua entrada em falta e isola-se descaído pela direita. À saída de Manel adianta a bola sofrendo falta clara do nosso guardião.
O árbitro assinala a falta (a do Manel ou a do Rita?), dá amarelo ao Rita e quando se dirige ao Manel com o amarelo na mão parece ceder às pressões do jogador da Gefis e mostra-lhe o vermelho.
Seria um lance de golo iminente? Eventualmente apesar de estar descaído sobre a direita, fora da área e com a bola adiantada para a linha de fundo. Mas não havia necessidade nenhuma de se estragar o jogo aos 7m da partida.
A nossa equipa mais uma vez viu-se perante uma dualidade de critérios da arbitragem destes torneios e por azar, quando é a nosso favor perdoam-se as expulsões a bem do espírito do torneio, de cariz amigável e particular. Quando é a nosso desfavor não existe perdão e aplicam-se as penas máximas.
O mesmo jogador que foi incendiando a partida e exigiu a expulsão do Manel ainda à bem pouco tempo travou-se de razões com um adversário com tentativa de agressão mas a bem do tal espírito invocado nem amarelo viu.
Cardoso calçou as luvas e ocupou a baliza mas ainda orientava a barreira quando um já algo perdido árbitro deixava o livre ser batido resultando no 2-0.
A reacção motiva a garra e raiva mostrava fruto quando David é derrubado na área e o nosso, agora guardião, transformava impecavelmente, como habitualmente, a respectiva grande penalidade mas aos 20m os Gefis, beneficiando da vantagem numérica e da sorte chegavam ao 3-1 numa bola que bate em Ricardo que assim a desvia para a nossa baliza num auto-golo que Cardoso não pode evitar.
Com menos 1 e a perder 3-1 o jogo parecia irremediavelmente perdido até que chega o momento capital do encontro.
Pedro abre na direita em David que devolve a bola a meia altura. Pedro leva a bola com o peito passando no meio dos dois defesas adversários isolando-se e quando tinha apenas o guarda-redes pela frente sofre falta por trás num lance flagrante para vermelho directo.
Não obstante o árbitro mostra apenas o amarelo numa dualidade disciplinar gritante após a expulsão do Manel e que poderia ter incendiado o resto do jogo não fora o caso de ser o 2º amarelo para este jogador que já havia cometido o penalty sobre o David.
Reposta a igualdade numérica de jogadores em campo Ricardo bate exemplarmente o livre reduzindo para 2-3.
Viria a parte gaga dos Gefis ao manterem 7 jogadores em campo (substituíram o expulso!) e mosquitos por cordas com o jogo a ter de ser interrompido com vários jogadores com os nervos à flor da pele.
O árbitro optva por encerrar a primeira parte sem compensar devidamente todas as interrupções o que não foi, contudo, má ideia para os ânimos serenarem.
A perder apenas por um golo, com 6 para 6 em campo, com Cardoso a dar segurança na baliza a equipa veio para a segunda parte com uma entrega e uma vontade que dá orgulho em ver.
A segunda parte foi de sentido único com períodos de autêntico massacre.
O golo do empate teimava em não surgir mas a equipa não desistia e os Gefis pareciam começar a acusar o desgaste por nós provocado.
E a justiça tardou mas não faltou quando David a 9m do fim fazia o golo do empate.
E melhor seria quando muito justamente o grande motor da equipa neste jogo, Ricardo, fazia logo de seguida o 4-3 colocando-nos em vantagem.
Os Gefis tentavam reagir mas faltava ainda aparecer o "homem dos golos bonitos"!
E à beira do fim Abreu, de calcanhar, fazia o 5-3 e terminava a partida que se revelou uma autêntica montanha russa de emoções, reviravoltas, discussões mas também de futebol.
Um último destaque negativo para as lesões. O Flores e o Resende dos Gefis não puderam continuar em campo por se terem magoado o que se lamenta esperando-se que não seja nada de grave para ambos.

1 MANEL CV
3 RITA CA
4 BRUNO
6 PEDRO
7 PETER
8 ANTONIO
9 ABREU 1
13 RICARDO 2
14 FLORES
17 CARDOSO 1 GR
18 DAVID 1 CA



Sem comentários:

Enviar um comentário