Falemos claro: a PF Team é, de longe, a melhor equipa do torneio, possui jogadores de outro nível, tem anos de rotina de jogo em conjunto, tem a manha, no bom e no mau conceito, do futebol jogado a nível profissional.
A nossa equipa, para lhes fazer frente, precisa estar numa boa noite, jogar como equipa e ter uma pontinha de sorte.
Esta sexta-feira não foi o caso.
Primeiro o azar:
Os primeiros 5 minutos da partida ficam marcados por 4 remates.
No primeiro minuto Ricardo, com tudo para marcar, faz a bola bola no poste e caprichosamente cruzar a baliza por cima da linha de golo. Na resposta os PF isolam um jogador pela direita que com um forte remate cruzado abre o activo.
2m depois David fica em posição privilegiada para repor a igualdade mas acerta com estrondo na barra. Na resposta Figueiredo enche o pé com uma bomba disparada do meio campo e faz o 2º dos PF.
Para cúmulo Alex, sozinho, sente o gémeo da perna direita estalar e fica fora do jogo e, quem sabe, do resto do torneio.
Mesmo com todas as contrariedades a equipa continuou a tentar inverter o rumo do jogo e equilibrou a partida.
Aos 17m esse esforço era premiado com o golo do Ricardo que fez o adversário retrair-se até ao intervalo.
Para a segunda parte voltámos com a noção que estava ao nosso alcance voltar à disputa do jogo e dar a volta ao resultado.
Ricardo, isolado, teve nos pés o golo do empate numa fase em que era a nossa equipa a fazer as despesas do jogo contra uma PF que ia jogando com as outras armas: perdas de tempo, discussões, etc, sem, contudo, deixarem de ser perigosos quando em fase ofensiva.
Mas seria o inevitável Figueiredo a marcar de novo fazendo o 3-1.
Esse golo veio partir a nossa equipa que se desuniu começando a optar por soluções individuais em vez de colectivas.
Cardoso ainda teve nos pés a possibilidade de reduzir para 3-2 mas seria a PF, com o seu futebol focado na baliza adversário e de remate pronto a chegar ao 4º e 5º golos.
Num jogo em que o Manel quase que não foi chamado a grandes intervenções e em que o desperdício do nosso ataque se fez notar é natural a frustração pelo resultado final o qual não espelha, em rigor, o que se passou em campo.
Pior do que o resultado foi a lesão do Alex que nos deve fazer reconsiderar o principio de ser da equipa: juntar o grupo e divertir-mo-nos sem cair nos excessos de competição e de individualismos que podem fazer minar a essência do grupo.
Nota final para a arbitragem que esteve em bom plano sem qualquer interferência no resultado.
| 1 | MANEL | ||
| 3 | BRUNO | ||
| 6 | PEDRO | ||
| 7 | PETER | ||
| 9 | ABREU | ||
| 10 | RITA | ||
| 13 | RICARDO | 1 | |
| 14 | FLORES | CA | |
| 16 | ALEX | ||
| 17 | CARDOSO | ||
| 18 | DAVID |
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