Não obstante o pedido de estarmos atempadamente no balneário para definir tácticas e estratégias de jogo mais uma vez o espaço temporal que antecedeu o jogo serviu para tudo menos para isso.
Assim, mais uma vez, a organização posicional e táctica da equipa foi definida com o árbitro já a apitar para se dar início ao jogo.
O resultado era previsível.
Primeira parte da partida com a equipa completamente desarticulada, espaços mal preenchidos com enormes facilidades dadas ao adversário que exploravam os buracos dados no centro do terreno e transições ofensivas a não surtirem efeito.
O 0-1 surgiria sem admiração em lance em que Cardoso ao tentar sair da defesa com a bola controlada é desarmado, mas numa altura do jogo em que já era o adversário a única equipa perigosa em jogo e que chegaria ao 0-2 com toda a naturalidade.
Numa primeira parte em que tirando uma bola ao poste por Pedro e um remate de Meren que obrigou a defesa difícil e atabalhoada do guarda redes contrário, o resultado só não foi mais negativo para nós fruto das oportunidades perdidas pelo adversário fruto de desacerto na finalização ou de mérito e esforço do Manel e do nosso sector defensivo.
Mais uma vez voltámos para a segunda parte mais assertivos e empenhados mas era o adversário que jogava com mais intensidade, que metia o pé e o corpo com mais vigor e que chegaria ao 0-3 num contra ataque com finalização peculiar que deixaria Manel pregado ao solo.
Alex daria o mote ao receber a bola de costas para a baliza rodopiando e marcando um belo golo a que se seguiria o 2-3 por Cardoso em lance caricato ao falhar o remate traindo, com isso o guarda redes dos Velha Guarda.
Em mais um contra ataque surgiria o 2-4 mas a nossa pressão traria o 3-4, de novo por Cardoso, agora em recarga após uma defesa apertada do guarda redes adversário.
Até ao final teríamos ocasiões para o 4-4, nomeadamente por Méren, isolado, a falhar o remate, mas também os Velha Guarda tiveram ocasiões para fazer o quinto.
A uma jornada do fim da primeira volta, falta o jogo frente aos líderes invictos do torneio, temos que reflectir e equacionar a nossa forma de jogar compreendendo que já não temos a disponibilidade física de outros tempos faltando-nos acima de tudo velocidade, quer na transição ofensiva quer, em especial na recuperação defensiva.
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