Frente ao terceiro classificado e de novo com algumas ausências na equipa repetia-se a táctica do jogo anterior, coesão defensiva e solidariedade entre todos em campo.
O jogo iniciou-se de forma equilibrada com as duas equipas a fecharem o caminho das suas balizas mas também com os jogadores da Vitocaste a entrarem em jogo algo quezilentos física e verbalmente.
Fruto desse descontrolo emocional cedo o árbitro optou pela amostragem da cartolina amarela o que não evitaria que o lance que marcaria o jogo ocorresse nos primeiros 10 minutos do jogo.
Na sequência de reiterados protestos à decisão do árbitro um jogador dos Vitocaste insultou o árbitro que prontamente lhe exibiu o cartão vermelho.
A jogar contra 6 seria, estranhamente, a nossa equipa a deparar-se com maiores dificuldades em adaptar-se à nova realidade do jogo.
Os Vitocaste juntaram as suas linhas atrás partindo com rapidez para o contra-ataque e a nossa equipa denotava dificuldade na circulação da bola e nas decisões dos últimos passes.
O golo surgiria no entanto a nosso favor num dos remates de Cardoso, de fora da área, com a bola a fazer uma carambola e a trair o guarda-redes adversário.
O intervalo serviria para ajustar estratégias vindo a equipa para a segunda parte com linhas avançadas a pressionar mais alto.
As ocasiões começavam então a surgir bem como as perdidas de Abreu e Agapito entre outras até que Flores, entrando na área adversária com a bola bem controlada, sofreu falta dura para penalty prontamente assinalado.
Cardoso assumiu a cobrança permitindo a defesa ao guarda-redes mas na recarga não perdoou fazendo o 2-0.
O adversário passava a sair com mais jogadores para o ataque abrindo mais espaço na sua zona recuada mas o 3-0 surgiria a nossa favor num lance em que Rita tenta o remate de longe, mal sucedido, mas colocando a bola nos pés de Agapito que a recebeu de costas para a baliza à entrada da área tendo rodopiado e rematado de pronto surpreendendo o guarda-redes da Vitocaste.
Abreu faria o 4-0 ao desviar a bola, à terceira tentativa, junto ao poste esquerdo da baliza e a expectativa era agora por quantos golos se cifraria a vitória.
Com 4-0 a equipa desintegrava-se mais não sabendo lidar com as facilidades encontradas ao optar agora por mais iniciativas individuais em detrimento do jogo colectivo inviabilizando assim jogadas para melhor conclusão.
Aproveitaria o adversário para chegar mais à nossa baliza onde encontraria de novo um Manel em grande forma a efectuar defesas de grande nível
Contudo o 4-1 surgiria na sequência de um canto sem que Manel nada pudesse fazer para o evitar.
Abreu faria o 5-1 após uma perda de bola do guarda-redes adversário numa tentativa frustrada de iniciar ele próprio o ataque da sua equipa e o jogo ia aproximando-se do fim apenas surgindo mais um golo, o 5-2, na sequência de um livre directo à entrada da nossa área, em zona frontal, magistralmente apontado pelo adversário.
Boa vitória numa exibição não muito conseguida mas fruto das condicionantes do jogo.
12 Manel. 5 Rita, 17 Cardoso (2), 6 Pedro (CA), 14 Flores, 8 Alex, 9 Abreu (2) e 16 Agapito (1).
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