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sábado, 18 de junho de 2016

ARTFACTU 4 BIQUEIRAS DE AÇO 4 - E A VITÓRIA ALI TÃO PERTO

A expectativa geral previa uma derrota certa para a nossa equipa neste jogo frente ao líder do torneio, composto na maioria por ex-jogadores de futebol, e que somava por vitórias os jogos disputados.

Preparados para as dificuldades que o adversário nos iria colocar a equipa apresentou-se solidária, compacta no sector defensivo ficando alerta ao contra-ataque e expectante sobre o que o jogo daria.

Os Biqueira entraram forte no jogo a dominar a partida e a rápida circulação da bola aliada à grande mobilidade dos seus jogadores obrigava a nossa equipa a forte concentração defensiva que nos limitava a possibilidade de movimentos ofensivos.

Quando os Biqueira chegaram ao 1-0, num remate de ângulo reduzido com a bola a bater nos poste e enrolada a trair o Manel que foi enganado pela sua trajectória, poder-se-ia temer o pior mas, curiosamente, foi o melhor que nos poderia ter acontecido.

A perder a equipa soltou-se, passou a encarar o adversário com outra disposição e melhor no jogo ficávamos quando Agapito, num desvio de bola com tanto de oportuno como de classe fazia o golo do empate.

Embora com maior caudal ofensivo por parte dos Biqueira que esbarrava na nossa defesa comandada pelo Cardoso na posição central e com Manel a defender todo o que lhe chegava à baliza seria a nossa equipa a chegar à vantagem com Méren ao seu estilo a rematar colocado de fora da área.

Ainda o adversário tentava perceber o que se estava a passar e já Meren fazia um passe por alto na diagonal a isolar Agapito que, perante a saída do guarda-redes com um toque precioso desviou a bola do seu alcance fazendo-a ir tranquilamente beijar as redes do fundo da baliza.

O adversário teria uma bola na nossa barra mas igualmente num livre bem desenhado Agapito assistiria Rita que acertou com a bola no poste.

Com 3-1 ao intervalo a equipa sabia que tinha uma tarefa difícil para a segunda parte mas com os índices motivacionais em alta.

Com a nossa defesa a manter-se em alta graças à postura compacta da equipa o escândalo desenhava-se quando Méren aproveitava uma hesitação entre um defesa e o guarda-redes dos Biqueira e oportuno desviava a bola para a baliza fazendo o 4-1.

Os Biqueiras carregavam com tudo mas Pedro, Rita, Tomás e Cardoso bem ajudados por Abreu, Meren e Agapito fechavam os caminhos e quando recorriam ao remates de longe Manel, dono de uma exibição de alto nível, tudo ia defendendo.

Mas a equipa não se limitava a defender e Abreu, após passe a matar de Rita, frente à baliza desviava a bola ligeiramente por cima da barra naquele que poderia ter sido o 5-1.

Os Biqueiras recorriam já a um jogo mais duro fisicamente e de livre directo Agapito primeiro e Cardoso depois obrigavam o guarda-redes adversário a grandes defesas. 

O tempo de jogo ia avançando lentamente e com pouco menos de 15m para jogar os índices físicos na nossa equipa  começavam a fraquejar.

Apenas com um suplente a rodar e fruto do desgaste imposto pelo adversário com um jogo muito rápido e movimentado havia disputa sobre quem poderia sair para descansar ao contrário dos Biqueira que possuíam 6 elementos no seu banco de suplentes.

E com o 4-2, na sequência de um canto em que o marcador do golo surgiu sem marcação à entrada da área, o adversário empolgou-se ainda mais.

O 4-3 surgiu na sequência de um lance em a bola foi ganha na nossa área num lance de pé em riste do adversário que passou em claro e, logo a seguir, após a saída de bola, Meren remata obrigando o guarda-redes dos Biqueira a boa defesa fazendo a bola sair da área e Agapito, antecipando-se a uma defesa fez a recarga, de cabeça, para a baliza deserta errando o alvo por pouco naquele que seria o 5-3.

E a escassos minutos do final chegaria o 4-4, de forma inglória, após uma grande defesa do Manel a bola caprichosamente foi dar aos pés de um adversário que rematou forte com um colega seu a desviar para o golo a um palmo da baliza.

A desilusão da fuga da vitória foi sentida ainda com 2 minutos de jogo para se cumprirem e o certo é que o quinto golo poderia ainda ter surgido para o adversário num livre directo, à entrada da nossa área, com Manel a fazer a defesa, impossível, da noite.

4-4 final num jogo de alta rotação mas com um travo amargo após termos estado a ganhar por 4-1 o que, contudo, não retira um pingo ao suor, à coesão e à grande exibição da nossa equipa que perante um adversário a quem era dado total favoritismo e a quem previam uma vitória folgada.

Grande exibição dos 8 jogadores da nossa equipa.

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