Criado em 19-10-2010
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sexta-feira, 17 de junho de 2011

ARTFACTU 4 KNOOK 3 : CONFIRMADO: DOENÇA BIPOLAR

É a única explicação: a equipa Artfactu sofre de doença bipolar.
Passamos de um extremo ao outro num minuto durante o jogo e este jogo foi expoente máximo com variações entre o domínio total e absoluto e períodos de aflição sem sabermos o que fazer à bola.
Entrada perfeita em jogo a mandar na partida. Com a ausência do Bruno e a chegada tardia do Rita o Cardoso comandava a defesa e, como mister, controlava a equipa a partir dessa posição.
Alex, pela direita fazia as transições e Martim assumia o controlo total do nosso meio campo.
Cedo chegaria o golo inaugural: Alex rompia mais uma vez pela direita e centra para Martim que falha o remata mas desvia a bola do defesa para o espaço onde o Rui Jesus apareceu de rompante, à matador, a fuzilar para o 1-0 aos 4m.
Aos 8m Martim ganha uma bola ao adversário no meio campo e sai disparado em direcção à baliza contrária. Resiste, e bem, a uma carga faltosa evitando a queda e não caindo na tentação de 'apenas' ganhar a falta, entrando na área e rematando de forma imparável para o 2-0.
Partida controlada com o Rui a ter pouco trabalho mas a responder com segurança aos remates, poucos, adversários.
E de repente a equipa desligou-se!
Os Knook aproveitaram assumindo de pronto o comando do jogo, intensificaram o seu jogo passando a criar muito mais perigo ao contrário de nós que passamos a ver a outra baliza lá longe.
A 4m do intervalo um centro da esquerda foi encontrar ao 2º poste um adversário 'esquecido' que, de cabeça, reduziu para 2-1.
A 2ª parte iniciou-se mais equilibrada mas com os Knook moralizados à procura do empate que surgiria logo aos 3m. Lançamento para o espaço vazio entre as costas do Rita e a baliza do Rui com o adversário, à saida deste, a efectuar um chapéu.
Reacção da nossa equipa a voltar a assumir o jogo e aos 10m Alex centra tenso para Cardoso que, apesar da bola vir difícil, não teve perdão e fez o 3-2.
Com o jogo controlado veio o golpe de teatro a 5m do fim.
Alex lança, isolando, o Rui no contra ataque mas o guarda redes dos Knook consegue chegar primeiro à bola protegendo a sua saída pela linha de fundo. O Rui, e bem, pressiona-o tentando chegar à bola provocando-lhe uma reacção exagerada culminada com um empurrão desnecessário que o árbitro entendeu como agressão expulsando-o.
Com menos um e um jogador de campo adaptado a gr recomeça o jogo e, em novo lançamento para o espaço entre o Rita e o Rui os Knook, com menos um, fazem o empate!
5 minutos finais de tudo ou nada com o golo a não aparecer ou por precipitação ou por má definição das jogadas principalmente no último passe.
Flores sobre mesmo penalty mas o árbitro não o marca.
Sob risco total os Knook ficam igualmente perto de obter golo o que nos daria a depressão total.
Contudo, no último momento do jogo, seria a euforia a chegar.
Rui agarra a bola na área desfazendo um ataque adversário colocando-a de imediato no Cardoso já no meio campo adversário. Cardoso lança o Pedro numa jogada de 2 contra 2.
Pedro entra na área pelo lado esquerdo e perante o gr adversário consegue fazer chegar a bola a Cardoso por entre os dois adversários que, de baliza aberta, carimba o golo da vitória.
Bola ao meio com os Knook a precipitarem-se permitindo a Cardoso ganhar a bola e efectuar, de imediato, chapéu para a baliza adversária. 
Contudo, quando a bola sobrevoava já o ultimo adversário o árbitro apitou o final da partida.
Foi golo? Foi, mas não contou.
Como disse o mister: vitória por 4 e meio a 3 num jogo de sofrimento e euforia mas com justiça no vencedor.

AF: Rui, Alex, Cardoso, Pedro, Martim, Flores, Rui Jesus, Rita, Peter e André.
CA Alex

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