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quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

COMO EU VI O JOGO - Crónica por Bernardo Nunes



15ª Superliga Veteranos

12/01/2018
Ibizas x Artfactu
                                       


Jogo de estreia na 15ª Superliga de Veteranos contra a equipa vencedora da Liga Silver e uma das melhores defesas do passado campeonato. Sabendo que seria um jogo bastante complicado, seria preciso bastante entrega para conseguir bater a equipa dos Ibizas.
Deste modo, as duas equipas entraram em campo com esta mentalidade, defender bem e esperar por uma oportunidade para atacar. Nos primeiros minutos, a equipa da Artfactu foi dominando a posse de bola, mas sempre no meio campo, com os jogadores do Ibizas a defender muito atrás e com vista no contra-ataque. Perto do 5º minuto do jogo, surge o 1-0 no marcador, num erro no início da construção de jogo da equipa da Artfactu, perca de bola que origina o contra-ataque que os Ibizas procuravam e acaba com a bola no fundo das nossas redes. Um golo bastante habitual nos jogos da Artfactu.
Apesar do golo sofrido, a equipa não se desmotivou e manteve a estratégia montada, aumentou a posse de bola, muito por um recuar de linhas da equipa adversária, passando apenas a explorar o contra-ataque e a defender bastante bem. Nesta fase, as melhor ocasiões de golo foram da Artfactu com um grande passe de Pedro Alves para Alex cabecear na pequena área ao lado da baliza, em resposta os Ibizas num lance de contra-ataque tiveram um remate poderoso do seu avançado, e figura da equipa, para uma enorme intervenção de Manel, defendendo para canto. Até ao final da primeira parte, a Artfactu teve algumas ocasiões para fazer o golo, mas sem sucesso, começando a dar indícios do que seria o resto do jogo, com boas defesas do guarda-redes dos Ibizas a remates de Nuno e de Meren, a uma boa intervenção num remate de Bruno, onde depois de “ir ao chão” para defender a bola, ainda se levantou a tempo de a agarrar antes que algum outro jogador em campo tivesse reação de atacar a bola, e por fim, após um grande cruzamento a encontrar a cabeça de Pedro Alves à boca da baliza, este não conseguiu mais que desviar a bola por cima da trave. E se uma equipa se podia queixar da ineficácia, os Ibizas souberam aproveitar muito bem a sua eficácia e antes do término da primeira parte aumentaram a vantagem para 2-0 num remate poderoso após uma perca da bola na defesa da Artfactu.

A equipa regressou ao jogo motivada a dar a volta ao marcador, e logo numa das primeiras jogadas da segunda parte Alex poderia ter reduzido o marcador para 2-1, se tivesse concluído uma excelente jogada colectiva da Artfactu, que foi construindo esta jogada com paciência até Nuno descobrir Alex isolado na grande área que rematou mesmo ao lado da baliza. E mais uma vez, como “quem não marca sofre”, a equipa dos Ibizas voltou a rondar a baliza defendida por Manel e acabou por aumentar a vantagem para 3-0, mostrando ser uma equipa tremendamente eficaz. 

Com esta vantagem, os Ibizas estavam perfeitamente confortáveis no jogo, sendo competentes a defender e sempre a apontar ao contra-ataque, existindo cada vez mais espaço livre no meio-campo da Artfactu, que com o avançar do relógio ia arriscando cada vez mais, mas sem grande sucesso. Meren esteve perto golo num bom remate, que permitiu uma boa defesa do guardião adversário. Com o aproximar do fim do jogo, a Artfactu foi tendo mais posse de bola, mas teve sempre grandes dificuldades em criar situações de perigo.
Vitória justa para a equipa dos Ibizas, que se mostrou mais eficaz no momento da finalização e mostrou mais uma vez que é uma das melhores equipas do torneio a defender, dificultando sempre a acção ofensiva dos adversários.

Artfactu: #12 Manel, #4 Bruno, #6 Pedro, #8 Alex, #11 Nuno, #14 Flores, #15 Meren e #18 Pedro Alves

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