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terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

ARTFACTU 6 TEAM DA ALDEIA 7: SEM EXPLICAÇÃO OU "PERO QUE LAS HAY, HAY"

Reportagem

A atravessar um momento complicado, o Clube ArtFactu procurava, à semelhança do jogo da primeira volta, derrotar o Team da Aldeia. Com muitas baixas por lesão e uma vaga de emigrantes a deixar a equipa desfalcada, ainda assim o Clube ArtFactu não vinha para este jogo apenas para cumprir calendário. Por seu turno, o Team da Aldeia, já conhecedor da derrota do A.C. Mabic, pretendia vencer para encurtar a distância para o primeiro classificado.
O Team da Aldeia até entrou melhor com Zé Cardoso a atirar ao poste e Bruno Simões a obrigar Manuel Pinheiro a boa intervenção. Contudo, o ArtFactu reagiu bem e, aos 4 minutos, colocou-se em vantagem graças a um golo de Pedro Meren. Bom passe de Pedro Nunes e Pedro Meren, após bom trabalho individual, a bater Luís Esperança pela primeira vez. Quatro minutos depois surgia o 2-0. Pedro Meren, mais uma vez em destaque, assistiu primorosamente João Abreu, o homem dos golos bonitos, que rematou cruzado sem hipóteses para o guardião adversário. Ainda o Team da Aldeia não se tinha recomposto deste revés e já o ArtFactu aumentava para 3-0. Mais uma vez, Pedro Meren inicia e conclui a jogada picando a bola por cima de Luís Esperança, fazendo um golo de belo efeito. Entretanto, no Team da Aldeia, surgem Toninho Pinto e Miguel Gonçalves, talvez os dois jogadores que melhor tocam a bola nesta equipa. Atrasados, entraram no jogo com a sua equipa a perder por 3-0 mas ainda foram bem a tempo de deixar a sua marca. Apesar de tudo, o 3-1 surgiria por intermédio de Zé Cardoso que, solto de marcação, apenas teve de encostar após boa assistência de Botelho. O ArtFactu não acusou o golo sofrido e até teve duas boas oportunidades para aumentar a contagem. Todavia, nem Pedro Meren nem Pedro Flores conseguiram voltar a bater Esperança. O Team da Aldeia aproveitou e, aos 16 minutos, reduziu para 3-2. Livre indirecto de Paulo Batoques com este a servir Luís Figueira que voltou a demonstrar a qualidade do seu pontapé. Até ao descanso, o Team da Aldeia esteve mais perigoso mas o poste e o guardião Manuel Pinheiro impediram que o resultado sofresse alterações.
No segundo tempo, o Team da Aldeia entrou fortíssimo e, em três minutos apenas, conseguiu consumar a reviravolta no marcador. Toninho Pinto, de fora da área, e Bilas, num contra-ataque letal, foram os autores dos golos. O Team da Aldeia estava pela primeira vez em vantagem mas o ArtFactu não se intimidou com isso e, um minuto depois, surgia o 4-4 com Alexandre Nunes a corresponder da melhor forma a uma assistência de cabeça de João Abreu. Num jogo de parada e resposta, o Team da Aldeia voltou a colocar-se em vantagem, aos 41 minutos, com o defesa e capitão Luís Figueira a conseguir ganhar um ressalto, após um canto, e a fazer o 5-4. Dois minutos depois surgia o 5-5 com Pedro Meren, do meio da rua, a fazer o quinto da sua equipa e o terceiro da conta pessoal. Num contra-ataque rápido, o Team da Aldeia faria o 6-5. Estavam decorridos 46 minutos e Zé Cardoso bisava. Mais uma vez, o ArtFactu reagiu de pronto e Pedro Flores, lançado por João Abreu, fez o 6-6 a um minuto do final. Pensou-se que este seria o resultado final do encontro quando o ArtFactu beneficiou de uma grande penalidade em cima do apito final. Pedro Meren não conseguiu bater Luís Esperança, autor de uma grande intervenção, e contra todas as expectativas no seguimento da jogada seria o Team da Aldeia a marcar e a vencer o jogo com Cardoso a cruzar com conta, peso e medida para a cabeça de Bilas que, ao segundo poste, bateu Manuel Pinheiro.
A partida terminaria instantes depois com um resultado muito inglório para o ArtFactu. O empate era o resultado mais justo já que ninguém merecia perder este belo jogo. Estão de parabéns as duas equipas pelo espectáculo proporcionado.
O guardião Manuel Pinheiro, do lado do Clube ArtFactu, e Bilas, por parte do Team da Aldeia, foram os melhores em campo.

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