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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

J7 - ARTFACTU 1 MABIC 3: TIROS NO PRÓPRIO PÉ

Crónica MF:

Reportagem

Com o campeonato marcado pelo equilíbrio, qualquer jogo deste torneio torna-se imprevisível. O Clube ArtFactu, que já havia vencido alguns dos principais candidatos ao título, pretendia agora bater o pé ao A. C. Mabic que liderava isolado a tabela classificativa.
Antevia-se um bom jogo e, mais uma vez, assim aconteceu. Equilíbrio e emoção não faltaram sobretudo no primeiro tempo, período no qual os dois guarda-redes tiveram de se aplicar para evitar que a sua baliza fosse violada. Começou melhor o A.C. Mabic com Joaquim Rijo a obrigar Manuel Pinheiro a ter de se aplicar. O ArtFactu respondeu por intermédio de Ricardo Carrasquinho que, nesta partida, foi claramente o jogador mais inconformado dos "encarnados". Por duas vezes, o médio tentou a sua sorte de longe valendo ao A.C. Mabic a atenção do seu guardião José Jesus. No melhor período do ArtFactu, o golo esteve próximo de acontecer mas faltou uma pontinha de sorte a João Abreu que viu o seu remate ser devolvido pela trave. E, como quem não marca, acaba normalmente por sofrer, o A.C. Mabic acabou por se colocar em vantagem um pouco contra a corrente de jogo. Na sequência de um livre indirecto apontado por Mário Manteiga, a bola sobrou para Vítor Santos que, com um remate cruzado, abriu o activo, fazendo o 1-0 resultado com que se atingiu o intervalo.
No segundo tempo, a partida ficou marcada pela expulsão, por palavras, de José Russo. Com mais um elemento em campo, o A.C. Mabic tirou partido dessa situação e Manuel Pinheiro foi adiando o segundo golo dos "amarelos" com boas defesas a remates de Marco Pombo e Vítor Santos. Contudo, aos 42 minutos nada pôde fazer para impedir a festa do A.C. Mabic após uma excelente jogada colectiva finalizada por Bruno Nunes. No entanto, já se conhece a fibra dos jogadores do Clube ArtFactu que, mesmo a perder por 2-0 e em inferioridade numérica, nunca viraram a cara à luta. Num pontapé de raiva, Ricardo Carrasquinho recolocou a sua equipa na discussão pelo resultado a sete minutos do fim. A incerteza quanto ao vencedor permaneceria até perto do minuto 48, altura em que Vítor Santos, de longe, recolocou a sua equipa a vencer por dois golos de diferença. Estava feito o 3-1 final e o segundo da conta pessoal de Vítor Santos. Até final, o ArtFactu não baixou os braços e Bruno Barroso ficou a milímetros do 3-2, resultado que talvez traduzisse melhor o que se passou em campo. Ainda assim, a vitória do A.C. Mabic não sofre contestação.
Vítor Santos, por parte do A.C. Mabic, e Ricardo Carrasquinho, do lado do ArtFactu, foram os melhores em campo.


12 Manel, 4 Bruno, 17 Cardoso, 15 Russo (CV), 9 Abreu, 8 Alex, 14 Flores, 13 Ricardo (1) e 6 Pedro

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