Criado em 19-10-2010
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quarta-feira, 30 de abril de 2014

J10 - ARTFACTU 2 AXA ASSISTANCE 4: TIRO NO PÉ

Na ressaca da deslocação ao Norte a equipa tinha pela frente um adversário difícil, mas ao nosso alcance, e a soberana oportunidade de praticamente carimbar o passaporte para a final nacional do campeonato.
Para isso só a vitória interessava uma vez que, dada a vitória dos PVW no jogo anterior, o empate já os colocava fora do nosso alcance.
Apesar de alertada para as dificuldades da partida e do apelo à concentração e entre-ajuda o certo é que, mais uma vez (!), a equipa entrou em jogo algo desconexa, apática mesmo, e disso se aproveitou o adversário para ganhar supremacia no jogo explorando os seus jogadores jovens e rápidos da sua linha ofensiva.
Com o perigo a rondar mais a nossa baliza pese embora as primeiras perdidas igualmente do nosso ataque com David e Alex próximos do golo seria na sequência da marcação de um canto que a AXA inauguraria o marcador.
Golo difícil de encaixar com o canto a ser batido a meia altura mas fazendo a bola chegar sem oposição ao jogador da AXA que ao primeiro poste desviou para o fundo da baliza sem hipótese para o Manel.
E poucos minutos depois chegaria o segundo golo da AXA num ataque pela esquerda após mais uma perda de bola nosso na transição ofensiva, o que aconteceu em demasia, com Manel a defender o primeiro remate surgindo um adversário a fazer a recarga à vontade perante a falta de reacção dos nossos jogadores.
A perder 0-2 a nossa equipa entrou em modo muito mais competitivo, como deveria ter entrado de início, e o jogo passou a decorrer muito mais no meio campo adversário.
À beira do intervalo Agapito entra na área pela esquerda e é claramente derrubado em lance para penalty que o árbitro assinalou ficando os cartões no bolso, quer pela falta quer pelas ofensas injuriosas e agressivas de que foi alvo, as quais engoliu em seco sem tomar qualquer atitude.
Cardoso não vacilou na altura da marcação da grande penalidade e fazia o resultado ao intervalo assinalar 1-2 num golo que trazia um reforço de moral para a segunda parte.
Segunda parte essa que viu um equipa da ArtFactu entrar em grande, dominadora, de pressão alta, e em busca acelerado do golo.
A sorte parecia madrasta já que a bola teimava em não entrar quer pela brilhante exibição do guarda-redes adversário, quer pelo azar em mais um ressalto ou desvio de bola no último instante, quer ainda por algum excesso de individualismo quando o jogo entrava na área da AXA.
Quando David num imponente golpe de cabeça restabelecia a igualdade justiça era feita e parecia que tudo estava encaminhado para a nossa vitória.
Ao futebol sempre em busca de rápidos contra-ataques e de pressão sobre o árbitro com discussão constante por parte de vários jogadores adversários perante a passividade deste, respondia a nossa equipa com vontade de ganhar e busca pelo terceiro golo.
Mas a sorte nada queria connosco.
Em mais uma jogada de ataque Agapito remata com estrondo ao poste fazendo a bola sair da área para os pés de um adversário que em contra-ataque obriga Rita a ceder canto, e desse canto surge o 2-3 com um adversário a marcar de cabeça, à vontade, junto à marca de penalty.
A nossa resposta não se fez demorar e o 3-3 esteve sempre eminente mas o golo não surgia, os individualismos reapareciam e, num contra-ataque, a AXA mataria o jogo ao chegar ao 2-4.
Flores ainda seria derrubado claramente na grande área mas um árbitro perdido em campo já só se preocupava em apitar para o final do jogo ainda antes de cumpridos os 25m regulamentares.


domingo, 27 de abril de 2014

ESTÁGIO CERVEIRA / SANXENXO

CERVEIRA





SANXENXO




Troca de galhardetes



VILA NOVA DA CERVEIRA SEMPRE!!!


Recepção espectacular das gentes espectaculares de Vila Nova da Cerveira, nomeadamente do grupo "Os Quintas" e do Clube Desportivo de Cerveira.
Num torneio acima de tudo amigável o primeiro bónus foi a magnífica moldura paisagística que envolve todo o Estádio Municipal Rafael Pedreira em Cerveira onde joga o clube campeão distrital que na próxima época irá disputar o Campeonato Nacional de Seniores.
Em dia de festa nada como estrear os novos equipamentos e os polos de saída.
CAF: Abreu, Cardoso, Peter, Manel e Alex em cima
Bruno, Ricardo, Nunes e Rita em baixo
TORNEIO DA LIBERDADE:

Jogo 1:
Direcção do C. D. Cerveira 2 Os Quintas 0

Jogo 2:
ArtFactu 6 Os Quintas 1
(1-0 Abreu; 1-1; Intervalo; 2-1 Ricardo: 3-1 Abreu; 4-1 Cardoso; 5-1 Ricardo; 6-1 Abreu)

Jogo 3:
ArtFactu 7 Direcção do C.D. Cerveira 0
(1-0 Cardoso; 2-0 Alex; Intervalo; 3-0 Abreu; 4-0 Cardoso; 5-0 Abreu; 6-0 Bruno; 7-0 Cardoso)



Ponto alto das comemorações com o almoço nas instalações do estádio municipal onde a boa comida, o óptimo vinho verde e a espectacular empatia e convivência com os cerveirenses fecharam em beleza esta passagem pelo belo Alto Minho.



quarta-feira, 23 de abril de 2014

CAF "ON TOUR"


RESUMO PARCIAL

JOGO 9 - ARTFACTU 4 RETROCAS 3: CABEÇA E CORAÇÃO NA VITÓRIA DA UNIÃO

Frente ao líder do torneio, que somava por vitórias os jogos disputados, a nossa equipa entrou em campo ciente da maior capacidade física da jovem equipa adversária.
A opção teria de passar por jogar com o bloco mais baixo, com maior contenção de bola espreitando as oportunidades de lançar os "contra-golpes", usando, para isso, a maior experiência e maturidade técnica e táctica da nossa equipa.
Contudo os pressupostos iniciais começariam mal com a ausência não prevista do Flores reduzindo a 8 o leque de jogadores disponíveis que, ao fim de escassos minutos de jogo ficaria reduzido aos 7 elementos em campo com a lesão de Tiago a sobrepor-se à sua enorme vontade de jogar e ajudar a equipa.
Com 7 jogadores em campo, sem hipótese assim de descanso para ninguém, surgiria ainda o golo inaugural dos Retrocas que os deixava empolgados e convencidos de uma vitória gorda eminente tal era a confiança dos seus jogadores nesse desiderato.
No entanto esse golo teve um condão contrário.
Sem nada a perder a nossa equipa soltou-se mais e foi à procura do nosso futebol e seria premiada com isso ainda na primeira parte.
Os Retrocas, na ânsia de partirem para o ataque, mostravam debilidades no processo defensivo e recorriam muito às faltas, muitas delas por mera precipitação.
Num desses livres Cardoso bateu forte e empatava a partida.
Com o perigo a rondar as duas balizas seria David a estar muito perto do golo falhando por centímetros mas dando ainda mais confiança à nossa equipa que, num rápido contra-ataque, fez o Ricardo aparecer isolado pela direita que, com um remate forte e colocado, faria a primeira reviravolta no marcador colocando o marcador em 2-1, resultado com que chegaria o intervalo.
Para a segunda parte o treinador dos Retrocas focalizou a sua equipa que entrou bem mais rápida e objectiva e com sucesso pois nos minutos iniciais da segunda metade, num rápido contra-ataque, chegavam ao 2-2.
A nossa equipa quis reagir indo de novo à procura da vantagem e dois minutos depois sofria novo e similar contra-ataque que culminaria na segunda reviravolta no marcador, agora para 2-3.
Mas se este golo veio de novo trazer euforia ao adversário e certezas de goleada veio, igualmente, fazer cerrar fileiras na nossa equipa que jogou coesa como nunca, mostrando uma enorme união e entreajuda.
Os Retrocas caíam de novo nos erros da primeira parte cometendo faltas com facilidade e Ricardo, ainda longe da área e descaído para o lado esquerdo bateu forte para o 3-3 com o guarda-redes adversário a ficar mal na fotografia.
O fulgor físico do adversário não se aliava à objectividade mas sim a individualismos e seria de novo a partir de um livre batido directamente pelo Ricardo que Bruno, oportuníssimo aproveitaria para finalizar ao aproveitar uma defesa incompleta do guarda-redes dos Retrocas.
Consumada a terceira reviravolta foi altura da equipa saber sofrer, saber jogar com o tempo e com a impaciência e descontrolo emocional de um adversário que deu seu a vitória como garantida, e mesmo com dois sustos e uma invasão de campo canina, a equipa foi admirável na forma como soube segurar a vantagem vencendo de forma estóica e, acima de tudo, inteligente a partida com todos a mereceram o maior destaque.
Palavra final para a excelente arbitragem num jogo que se foi complicando à medida que o final se aproximava...

50 VEZES DAVID

Novo membro do clube dos Cinquenta:


terça-feira, 15 de abril de 2014

O JOGO EM IMAGENS

J 8: ARTFACTU 9 SEINES 3: MÁ PRIMEIRA PARTE ACABARIA EM GOLEADA NA SEGUNDA

Numa noite óptima para a prática de futebol a nossa equipa começou o jogo com pouca intensidade.
À aparente fragilidade defensiva adversária o nosso jogo lento e individualista acabava por não fazer grande mossa e a Seines apostava tudo em contra-ataques onde o aspecto físico se sobrepunha à capacidade técnica.
Mesmo neste cenário não foi surpresa o golo inaugural obtido pelo elemento mais esclarecido do inicio da partida, o regressado Abreu.
Contudo, esse golo, em vez de empurrar a  nossa equipa para um futebol mais fluente e objectivo veio apenas galvanizar o adversário que ligou os turbos apostando na velocidade e em futebol vertical.
Por esta altura Cardoso era uma ilha no nosso ataque uma vez que mesmo isolado não via a bola chegar aos seus pés e assim, contra todas as previsões, a Seines chegava ao empate e logo de seguida ao 1-2.
A nossa reacção parecia tardar, o futebol estava desligado e ficava pendente de iniciativas individuais e tudo ficava mais sombrio quando Bruno cometeu penalti do qual resultaria o 1-3.
Com a equipa e unir-se na adversidade por si própria permitida e com um reajuste táctico fazendo o Ricardo subir para o miolo do campo organizando o jogo mais à frente a reacção não tardaria e antes do apito para intervalo David e Alex faziam o marcador ficar igualado.
Com 3-3 ao intervalo a equipa apresentou-se para a segunda parte de forma completamente distinta ressurgindo as sua qualidades de agressividade na disputa da bola, apoio entre sectores, posse de bola e circulação.
De igual modo o desgaste físico do adversário, a pagar a primeira parte conseguida e penalizados por falta de opções no banco, criaria mais espaços para o nosso futebol apoiado e os golos começaram a surgir com naturalidade.
6-0 na segunda parte com Cardoso a marcar por 3 vezes, Alex e David a fazerem os seus segundos respectivos golos e Ricardo a marcar o seu tento de honra com muitos mais golos a ficarem por marcar em especial com especial destaque para a bola na barra de Bruno.
Com Manel a estar mais uma vez seguríssimo na baliza, Bruno imperial na defesa, David no seu jogo 50 com a camisola da ArtFactu a arrancar uma enorme segunda parte, Ricardo a ser "el motor" da equipa, Alex a acrescentar qualidade técnica à equipa com a sua exibição, "El matador" Cardoso a marcar e dar a marcar, Flores a merecer o seu golo inaugural neste torneio, Peter a usar desta vez os dois pulmões e Abreu e Pedro a mostrar aos miúdos que a idade em campo não conta.
Boa arbitragem.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

VITÓRIA TAMBÉM EM FAIRPLAY...


L.E. JOGO 7: ARTFACTU 2 SIEMENS 1 - VITÓRIA JUSTA ARRANCADA A FERROS

Adversário duplo: equipa de preto + equipa dos coletes
Com a hora de início do jogo a ser retardada a pedido do adversário a transparência da competição poderia ter ficado afectada com o recurso, mesmo assim, a 4 jovens locais para reforço da equipa de negro.
Não obstante o nosso desejo ser jogar e competir saudavelmente não podemos deixar de mostrar o nosso desagrado com a situação gerada jogando sob protesto. 
Com efeito, o recurso a jovens de ocasião apesar de terem já mais elementos em campo, logo com suplentes, não nos parece uma situação compatível com uma equipa de uma empresa de renome e que deveria ter um mínimo de organização ao participar num torneio de futebol.
Contudo a falta de fairplay demonstrada iria verificar-se, lamentavelmente, noutras situações de jogo nomeadamente quando colocámos a bola fora por duas ocasiões para assistência a jogadores da Siemens e, no retomar da partida, não só não devolveram a posse de bola como tentaram chegar ao golo de imediato.
Quanto ao jogo em si não poderia começar de pior maneira com Tiago a lesionar-se logo aos 5m forçando-o a abandonar definitivamente a partida.
Lesão de Tiago a desfalcar a equipa
Numa primeira parte intensa, de jogo fisicamente exigente, a nossa maior ascendência não se materializava ao revelar-se novamente a nossa ineficácia ofensiva, com vários golos feitos a serem desperdiçados com especial destaque para David, por duas vezes, Alex e Agapito que se estreava com a camisola da ArtFactu.
A Siemens revelava enorme dificuldade em entrar na nossa área recorrendo aos remates de longo com especial destaque para o seu jogador nº 5 detentor de um forte pontapé. 
Contudo, na nossa baliza, Manel primava pela atenção e segurança não dando qualquer hipótese aos adversários. 
Com 0-0 ao intervalo o jogo reiniciava-se na mesma toada com Ricardo, isolado por Peter, a perder por pouco o golo inaugural que, contudo, chegaria na sequência de um canto apontado por Alex a encontrar David no coração da área a rematar de primeira para o 1-0.
Duraria pouco tempo a vantagem já que num remate fortuito do meio da rua Manel não vê a bola partir e esta, caprichosamente bateu no poste e entrou na nossa baliza.
A equipa soube manter a cabeça e voltou à procura do golo de vantagem que chegaria por Alex a desviar de primeira, já na pequena área, a bola para o 2-1 a dar sequência a um passe primoroso do estreante Agapito.
Mister Fleumático Rita
Até ao final a equipa soube manter-se coesa resistindo ao natural  forcing final do adversário com Manel em destaque numa brilhante defesa, com Bruno e Ricardo a varrerem o espaço defensivo, mas com o 3-1 a poder surgir nomeadamente num contra-ataque em que Agapito tentou o golo sem se aperceber na presença isolada de Ricardo ao seu lado direito.
Fica a vitória suada, mas mais que justa, que nos coloca de novo no pódio da classificação geral.
Arbitragem globalmente positiva embora tenhamos um lance para penalti que ficou por assinalar.