O JOGO EM IMAGENS

ARTFACTU 8 GEFIS 2: SENTIDO ÚNICO

Jogo sem história.

Mesmo apesar da hora da partida a nossa equipa apresentou-se completa, incluindo o Flores que, lesionado, não pode dar o seu contributo, frente aos Gefis que se apresentaram apenas com 6 elementos.

O jogo teve assim sentido único desde o apito inicial com a nossa equipa em busca da baliza adversária.

Os espaços encontrados, em face da inferioridade numérica do adversário, cedo geraram inúmeras ocasiões de golo até que aos 6m Pedro assiste David para o golo que é evitado por um jogador dos Gefis que, com a mão, substituiu o seu guarda-redes.

Numa decisão onde prevaleceu o bom senso o árbitro marcou o devido penalty, que Cardoso converteu no 1º golo, mas ficou-se pelo amarelo ao jogador em causa salvaguardando a continuação da partida.

Aos 9m Cardoso bisava, aos 14m marcava o Ricardo e aos 18m Cardoso marcava o seu terceiro fechando o score da 1ª parte nos 4-0.

Pelo meio inúmeras perdidas, algumas escandalosas, que podiam, e deviam, ter sido traduzidas em mais golos.

Apesar da vontade em manter o ritmo na segunda parte, frente realce-se, a 6 adversários que lutaram abnegadamente durante os 50m, o certo é que algum facilitismo reinou na equipa aproveitado por Agapito para marcar um golo de livre desde o seu meio campo num lance surreal.

A nossa equipa marcaria mais 4 golos na segunda parte, mais 2 por Cardoso e com David e Abreu a facturarem igualmente e consintaria  mais um golo ao adversário.

Mas o festival de golos perdidos deixaria o travo de que o resultado deveria ter sido mais dilatado.

Destaque para Cardoso com 5 golos no jogo e para os 6 Géfis que deram luta até ao fim não se deixando abater pela evolução do marcador.

		G	AD
1	MANEL
3	BRUNO
6	PEDRO
7	PETER
9	JOÃO	1
10	RITA
11	ANDRE
13	RICARDO	1
15	NUNO
17	CARDOSO	5
18	DAVID	1

Equipa da Semana

Equipa da semana - (Clube ArtFactu) - Depois do sexto lugar no torneio passado, estão a realizar um campeonato notável e já têm praticamente garantido, pelo menos, o segundo lugar. Esta semana, defrontaram os Galácticos que, apesar do lugar que ocupam, se encontravam moralizados pelos dois bons resultados que haviam conquistado nas duas últimas rondas. Apesar de terem começado a perder, conseguiram inverter o rumo dos acontecimentos e vencer por 4-1. De destacar a excelente exibição de Pedro Cardoso e Ricardo Carrasquinho, os dois principais obreiros, da remontada "encarnada". Com o segundo lugar praticamente garantido, o Clube ArtFactu procura agora não perder mais terreno para a PF Team, pois é a única equipa que poderá destronar o campeão em título.

O JOGO EM IMAGENS

ARTFACTU 4 GALACTICO 1: MISSÃO CUMPRIDA

O melhor guarda-redes do torneio é: maluco!

Contra o último classificado a obrigação de ganhar era evidente.

Contudo, utilizando de novo uma táctica de 3-2-1, a equipa começou por dar muito espaço ao adversário que, assim, conseguia chegar com regularidade à nossa área.

As ocasiões de golo não abundavam e aos 7m, num pontapé feliz de ressaca na sequência de um canto, os Galacticos punham-se em posição de vencedor.

Ricardo em bom plano

O golo adversário teve o condão de acordar a equipa que mudou a atitude e iniciou um verdadeiro massacre à baliza adversária.

A entrada de Cardoso aliada a um quase caos táctico com toda a equipa a atacar fazia com que o adversário não conseguisse articular uma jogada recorrendo apenas ao "ganhar" de faltas para descansar e ganhar tempo.

Aos 18m Cardoso marcava após várias perdidas da equipa que continuariam até ao intervalo que chegava com um mentiroso 1-1 no placard.

Flores sem saudades deste jogo

Na segunda parte a pressão alta da equipa e a vontade de ganhar sufocou o adversário e as ocasiões de golo criadas seriam suficientes para uma goleada acentuada mas os inúmeros falhanços e as brilhantes defesas do guarda-redes adversário mitigaram essa diferença no marcador que, assim, funcionaria logo ao 2m por Cardoso após espectacular jogada com Carrasquinho.

O 3-1 aos 7m seria obra, e que obra, de David e o 4-1 final aos 21m surgia após uma arrancada de Carrasquinho que a finalizou com um remate forte e rasteiro ao poste mais longe.

Entre os 7m e os 21m, ou seja, entre o nosso 3º e o 4º golo e nos 4 minutos finais, ficaram por marcar os outros 5, 6 ou 7 golos.

De negativo a lesão do Flores com um entorse no pé a deixar visíveis marcas.

Vitória justa e inquestionável num jogo com arbitragem que não viu um penalty, a nosso favor, maior do que o pavilhão onde se joga o torneio...

		G	AD
1	MANEL
3	BRUNO
6	PEDRO
7	PETER
9	JOÃO
10	RITA
11	ANDRE
13	RICARDO	1
14	FLORES
15	NUNO
17	CARDOSO	2
18	DAVID	1
T	ADERITO

CIRCULO QUE SE FECHA

André descobre o centro pós estágio

O DIA SEGUINTE

Vamos lá tentar esclarecer uma coisa.
De algum modo foi-nos colocado o rótulo de equipa complicativa em termos disciplinares.

Somos uma equipa agressiva? Sim, mas não violenta! Agressiva na forma como queremos ganhar a bola e por isso cometemos faltas, e por isso vemos amarelos, com uma facilidade que não vemos noutros jogos!

Agora não temos entradas maldosas e propositadas, não ofendemos árbitros e quando acaba o jogo cumprimentamos desportivamente toda a gente!

Custa-nos assim ver a tabela do fairplay da treta com a nossa equipa a parecer uma cambada de caceteiros e arruaceiros.

Custa ouvir criticas quando nos sentimos no direito de reclamar.

Em jogos como o da PF Team tivemos duas equipas com comportamentos impecáveis e ainda ontem, pese as nossas queixas, acabámos o jogo sem qualquer discussão.

É isso que queremos realçar.

Mas também se mostram pormenores do que falamos para não ficarmos com a imagem de "queixinhas" o que não se adequa a nós e bem dispensamos.

O JOGO EM IMAGENS

ARTFACTU 0 TEAM DA ALDEIA 0 - E A VITÓRIA ALI TÃO PERTO

Jogo contra o 3º classificado, Team da Aldeia, com o plantel reforçado, com muitas incidências fora e dentro de campo.

A preparação do jogo começou com as ausências forçadas do Rita, do Peter, do Bruno e do Cardoso, colmatadas com o regresso do António e a chamada, como convidado, do Nuno.

O adversário causava burburinho com a presença de Diego Capel que vinha ver e apoiar o irmão, jogador dos Team da Aldeia.

O Adérito, talvez menos confiante na possibilidades da equipa, optava por iniciar o jogo com o Abreu, o Ricardo e o Flores na defesa, deixando o meio campo entregue ao David e ao estreante e incógnita Nuno e o ataque ao André ficando assim o António de fora da equipa inicial.

Depois a escolha da bola com o árbitro a ceder a uma bola que julgo ser de tamanho de futebol de 11 trazida pelo Capel mais novo e ao jeito do seu pontapé. Mais estranho ainda que num torneio em que as bolas são da marca Puma se jogue com uma bola réplica da Adidas.

Com a envolvência criada e a disposição em campo não entrámos bem na partida a consentir que o adversário tivesse predominância mas com o decorrer do jogo cedo se viu que éramos mais fortes.

Os Team da Aldeia viviam dos remates de longe do Capel, alguns fortíssimos, mas o maior número de jogadas para golo eram nossas.

Pelo meio o árbitro que parece destacado sempre para os nossos jogos, a apitar a tudo o que envolvia grito e queda dos adversários e a ter a primeira decisão complicada logo ao início do jogo.

David ganha a bola ao último defesa isolando-se para a baliza e é agarrado e puxado pelos calções em lance que mereceria apenas o amarelo. Compreendo que não se queira "estragar" o jogo com uma expulsão mas as regras são para cumprir e nós já as sentimos na pele. Mais grave seria ainda o outro defesa do adversário que viu, e bem, o amarelo na 1ª parte por entrada sobre o David já fora de tempo, e que não o impediu de aviar fruta até ao fim do jogo sem ver o 2º amarelo.

A entrada assassina a pés juntos sobre o Ricardo, que lhe valeria a expulsão, levou o árbitro a nem sequer apitar a falta para fugir à questão.

As imagens não mentem e surgirão no resumo do jogo.

Aliás, já na segunda parte, quando exibiu o amarelo a um outro elemento adversário e este o mandou enfiar o cartão no dito cujo o árbitro apenas ameaçou que o expulsava o que não o impediu de continuar a insultar.

O certo é que podemos cometer faltas mas não somos maldosos nem violentos mas dessa fama, inclusive para a organização, parece que não nos livramos.

E não, não necessitamos de Xanax como sugerido, certo é que não vimos qualquer amarelo contra os 4 amarelos do adversário e as expulsões perdoadas.

A 2ª parte trouxe mais do mesmo, mais jogadas de perigo da nossa equipa e mais ocasiões de golo.

o adversário optava por não utilizar os seus jogadores mais idosos e potencialmente mais fracos o que fazia com que os que jogavam começasse a acusar maior desgaste físico.

Contudo, do nosso lado, o Adérito optava igualmente por manter em campo durante os 50m o Ricardo, o Flores e o convidado Nuno, rodando apenas o Abreu, o David e o André com o António e o Pedro, o que fez com que a nossa capacidade física acabasse por não aproveitar a quebra do adversário que já só se limitava a bombear bolas para a nossa área onde morava um seguríssimo Manel.

Jogo de garra e boa capacidade defensiva com o empate a deixar um enorme amargo de boca.

		G	AD
1	MANEL
6	PEDRO
8	ANTÓNIO
9	JOÃO
11	ANDRE
13	RICARDO
14	FLORES
15	NUNO
18	DAVID
T	ADERITO

OLHAR DE DENTRO X - Pedro Nunes

É o generoso número 6!

O Clube Artfactu existe devido á sua vontade de jogar futebol e reunir amigos.

A sua avançada idade não o impediu de abraçar este enorme projecto e ainda arriscar jogar futebol.

Aos seus excelentes dotes de director, junta-se um futebol de raça e de persistência, e por vezes um ou outro amuo!!

Apesar de ser conhecida a sua enorme importância no Clube, convém recordar as pastas a que preside:

- Director

- Tesoureiro

- Roupeiro

- Editor fotográfico e jornalista (aqui convém mencionar o Bernardo, o infantil que é explorado)

- Editor de imagem

- Jogador

Amuos à parte, é o Sr. Artfactu
Pedro Simões

Fecho este ciclo de meditação colectiva interior apenas e só porque é-me complicado dizer não a uma pessoa como o Peter que faz o enorme favor de ser meu amigo.

Gostava apenas de esclarecer que a ideia destas entrevistas internas foi a de fortalecer ainda mais o grupo e não criar falsas divisões que creio não existirem.

Apenas um lamento para o facto de o Flores e o Adérito não terem querido, ou podido, dar igualmente o seu testemunho. Foco-o porque as perguntas foram todas remetidas no mesmo dia e para todos, menos as minhas que vou agora tentar responder.

HALA ARTFACTU.

CAF - Qual o balanço que faz desta primeira metade da época?

PN - O balanço tem sido excepcional. Digo isto não pelos resultados dos jogos mas principalmente pelo espírito de grupo bem patente na equipa ao qual não é estranha a amizade que une os seus elementos.

CAF - Em campo a equipa parece unida mas como vê o ambiente no balneário?

PN - Um balneário que é composto por 12 homens nunca poderia ser um balneário de unanimidades. Mal seria até que assim fosse. Existem personalidades muito diferentes, algumas bem vincadas, uns de feitio mais fácil, outros com um feitio mais complexo. O engraçado é que desta sopa de personalidades resulta um grupo unido e extremamente bem disposto. A amizade entre o pessoal faz a massa mas depois personalidades como o Bruno ou o Peter com os seus devaneios e aventuras fazem o cimento da boa disposição que se estende a todos.

CAF - Este campeonato como vê o entrosamento da equipa e a integração dos novos jogadores?

PN - Em dois anos de existência do clube, sendo este o nosso 4º torneio, a ArtFactu já utilizou 35 jogadores. O núcleo duro, que já vinha do clube anterior, Clube AMA, tem-se mantido o que faz com que já haja um bom conhecimento dentro e fora de campo. Têm saído jogadores por motivos diversos mas nunca por incompatibilidades. quero com isto dizer que só não se integra na nossa equipa que não quer, ou não pode.

Desta vez conjugou-se uma boa integração pessoal com uma mais valia desportiva. Incluo aqui o Manel que entrou aos repelões no campeonato passado e agora, com o carinho que reclamava e um equipamento de jeito se tornou no nosso Guarda-Redes, com letra grande. Já o David veio acrescentar à equipa algo que lhe faltava, e em caso de algum jogo acabar à porrada nem se fala. Por fim o André revelou-se outro excelente reforço e à medida que for ganhando mais confiança com o pessoal creio que ainda o vamos ver na roullote!

CAF - Tem jogado menos neste torneio, não acha que tem muito mais para dar ainda à equipa?

PN - Não acho que esteja a jogar menos. Não conto o tempo nem acho isso relevante. Todos os que estão no campo estão a jogar, a sofrer e a vibrar, não só só os 7 que estão lá dentro. Mais uma vez o importante é o grupo. Espero sim ainda ter algo para dar à equipa porque senão terão de correr comigo de dentro do campo.

CAF - Como jogador/director como tem sido gerir o grupo?

PN - Em primeiro lugar sou apenas mais um do grupo. Nem mais nem menos. Lidar com amigos é sempre fácil, não quer dizer que se esteja sempre de acordo, mas esta é uma malta que sabe anuir e gerir consensos. No resto não é uma gestão individual. Não só o Sr. Pedro Simões tem sido uma peça ainda mais importante, já que creio que sem ele este grupo dificilmente existiria, mas também todos se têm empenhado no caminho desta equipa como o Cardoso, o Ricardo, o Rita e o Bruno.

CAF - Já te vimos a discutir várias vezes, a amuar outras tantas, a correr algumas, alguns sobressaltos próprios da idade, mas contudo até quando pensas divertir-te?

PN - Quando o assunto mete uma bola  sou uma pessoa emotiva e com o coração ao pé da boca. Para o bem e para o mal. Já nos amuos é apenas um repto tímido de pedir amor e carinho. Nesta equipa eu e o Abreu somos os decanos mas o que me pode faltar em pernas não me falta em vontade. O pior é que para se jogar fazem falta as pernas, e os pés. Enquanto me quiserem aturar vou continuar a privilegiar da companhia e da amizade deste grupo de amigos fantástico. Quando correrem comigo vou de gabardina para os jardins apalpar miúdas porque aos velhos tudo é perdoado. 

OLHAR DE DENTRO IX - Bruno Barroso

O Dr. Bruno Barroso é a figura incontornável da equipa. Sempre atento ao pormenor, é nos pequenos detalhes que se vinca a diferença, o Bruno acrescenta toda uma dimensão de cultura e etiqueta que, sem ele, a equipa nunca alcançaria. Verdadeiro capitão sem braçadeira só não a enverga porque nem os árbitros estariam ao nível do diálogo cuidado e selectivo a que os obrigaria!

CAF - Qual o balanço que faz desta primeira metade da época?

BB - Não podia ser melhor.

A equipa vence,a maioria das vezes  joga-se bem, ainda ninguém se aleijou e há sempre um hambúrguer à nossa espera. O que é que um jogador poderia querer mais!!

CAF - Em campo a equipa parece unida, mas como vê o ambiente do balneário?

BB - Muito bom. Tem vindo a melhorar de torneio para torneio. A malta diverte-se  com o jogo  e isso transparece dentro e fora do balneário. Para este ambiente de união e concentração muito tem contribuído a ação importantissima do nosso director e treinador.

CAF - Este campeonato como vê o entrosamento da equipa e a integração dos novos jogadores?

BB - A entrada de novos e bons jogadores veio enriquecer o plantel, a sua integração tem sido excelente, contribuindo de sobremaneira para o otimo campeonato que temos vindo a fazer. São bons jogadores, mas acima de tudo são otimos companheiros que alinham no espirito que caracteriza a Artafactu.

CAF - O Bruno é o jogador mais posicional da equipa o que o impede de subir tanto no terreno quanto os seus colegas. Esse facto não o inibe ou desmotiva?

BB - Ás vezes fico triste e com vontade de chorar, mas depois páro para pensar (geralmente durante os jogos) e chego à conclusão que alguém tem que sofrer pelo bem estar do grupo e que esse papel de mártir só poderia calhar ao Dentista da Artafactu.